"Sinto-me tranquilo e confiante para vencer em Supertubos"
Há mais de um ano decidiu sair de Ubatuba, em São Paulo, onde foi criado, para ir morar na Califórnia. Acha que foi uma boa estratégia?
Sem dúvida. Foi uma decisão que eu e a minha família tomámos em conjunto e tem sido muito bom não só para mim mas para todos. Lá temos uma qualidade de vidae futuro melhores e, para mim, como atleta, estar mais perto dos meus patrocinadores é positivo - além de estar a melhorar o meu inglês! As oportunidades que os Estados Unidos nos oferecem são muito melhores do que as do Brasil hoje em dia.
Começou o ano muito bem, com uma vitória logo na primeira etapa, na Gold Coast, e depois no Rio de Janeiro. Depois caiu um pouco no ranking e agora, com as eliminações prematuras dos outros candidatos ao título (Mick Fanning, Adriano de Souza, Owen Wright e Julian Wilson) em Supertubos, tem a oportunidade de subir na tabela e, se vencer, assumir o segundo lugar geral. Como tem sido este ano para si?
Acho que em algumas etapas a falta de experiência acabou por me prejudicar... Mas o Tour é assim, não dá para ganhar todas as provas e temos de aprender a lidar com as derrotas. Foi o que aconteceu, consegui vencer na Gold Coast, fiquei em 5.º em Bells Beach, foi um resultado bom, e venci no Rio de Janeiro também. Ganhei algumas e perdi outras, mas ainda estou lá em cima no ranking e com hipóteses de conquistar o título. Espero que dê tudo certo aqui em Peniche para chegar ao Havai com hipóteses de meter a mão na taça.
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